Gran Hermano Brasil

Visto que o BBB17 anda mais parado que o Daniel, um fenômeno vem acontecendo:

Muita gente migrou pra assistir o Gran Hermano, pela curiosidade de ver como se portariam os gêmeos Antonio e Manoel, em terras espanholas.

E pra espanto geral, parece que os dois irmãos caíram no gosto do público gringo.

Mas se os gêmeos não saíram tão bem do nosso BBB, por que então, eles estão fazendo sucesso no GH?

Nosso público que não sabe votar? Os europeus são mais evoluídos? A produção brasileira não soube aproveitar o elenco que tinha na mão?

Pra responder a essas perguntas, farei o que sempre faço aqui no blog:

Inventar uma teoria qualquer, usar palavras difíceis e fazer umas metáforas pra garantir que ninguém vai entender nada e parecer que tenho razão.

Tipo uma saudosa pessoa fazia…

Na real, acho que um fator de extrema importância pra que isso aconteça, se chama:

Competitividade.

A participação de Antonio e Manoel no Gran Hermano não passa de umas divertidas férias no realty alheio.

Não existe competição pra eles.

Eles não estão sendo julgados pelo público. Não tem pressão de jogo. Não tem preocupação com sua imagem a zelar.

Os dois foram lá dançar, comer paella e pegar as gringas. Qualquer um seria divertido assim.

Gringas aliás que já estavam confinadas, há sei lá quanto tempo sem beijar na boca.

Rolou tipo aquelas boates “Ladys Frist” em que liberam a bebida de graça pra mulherada, dai quando abrem os portões pros homens, tá todo mundo no clima.

Noemi no BBB12, Elettra no 17 e Ricco, o angolano que seduziu Flávio no BBB9, também tiveram participações bem divertidas por aqui.

É uma situação muito confortável de ser o centro das atenções e despertar curiosidade natural, porque tudo que você faz é diferente.

Qualquer coreografia que os gêmeos fizerem no Gran Hermano vai ser motivo de alegria pra gringalhada.

Eles são novidade. O público sempre vai se interessar por novidade.

E é justamente essa competitividade que gera desgaste nos participantes com confrontos latentes dentro do BBB.

Alberto Cowboy começou divertido na primeira semana do BBB7, mas sua obsessão em separar o grupo rival, o transformou num sujeito carrancudo.

Mais ou menos o que aconteceu com Romulo e Marcos.

Os dois, sem salvar nenhum, passaram pro um processo de Albertolização, em sua luta contra o grupo rival.

É tipo Kafka: O participante se transforma naquilo que ele mais jogou contra.

Eu avisei que teríamos metáforas e palavras difíceis. Peço desculpas desde já, pra algum EmiFã perdido, lendo esse texto.

Mas sobre a projeção dos próprios defeitos em algum rival, tem horas que fico com inveja de Emilly ser mais engraçada do que eu.

A diferença é que Marcos está numa zona pra lá de conforto, em ver seu grupo voltar de todos os paredões.

Enquanto Romulo tem de conviver com o fato de já ter entendido que é uma guerra perdida.

Ele não gosta da Emilly, mas o público votante gosta. Não é fácil se manter sorridente numa situação dessas.

Sabe quando você tá perdendo no vídeo game e o amiguinho de 7 anos tá comemorando, gritando na sua orelha? Então, é isso…

Hoje, Romulo sai e a gente descobre que BBB se tornou algo tão previsível que essa conversa foi realizada no dia 18 de janeiro. Dia que divulgaram a lista.

E o que eu quis dizer com esse post? Não sei.

Mas as pautas desse BBB tão mais reaproveitadas que as calcinhas da Emilly.

Não tá fácil ser blogueiro.

Por fim, deixo um abraço e recomendação, pra quem não conhece, dar uma passada no Blog Rabiscos de Eva

Rabiscos de Eva

Já leio há alguns anos, mas culminou desse BBB17 rolar uma aproximação maior.

Fica a Dica, e até amanha com Texto de Eliminação do Romulo.